A Embaixada Solidária expressa seu profundo pesar pelo feminicídio brutal de Marianny de LosAngeles Areva, uma jovem de 28 anos, nacionalidade venezuelana, encontrada morta na manhã da última quinta-feira (12) em Paiçandu.
A tragédia ocorreu em um prédio ocupado por famílias de um movimento social sem teto, onde Marianny Vivia. Segundo informações preliminares, um jovem foi assassinado durante a madrugada, e as suspeitas apontam que o autor do crime pode ser seu próprio companheiro.
O caso revela a crueldade do ato, uma vez que o assassino utilizou um martelo e uma faca para tirar a vida da vítima.
A Embaixada Solidária destaca que a situação das mulheres migrantes é extremamente frágil e vulnerável, relegando-as a um estado de insegurança agravado por uma série de fatores sociais e econômicos, incluindo a ausência de uma rede de apoio efetiva. Muitas dessas mulheres, como Marianny, se encontram distantes de suas famílias e de suas comunidades, o que intensifica sua marginalização e riscos de violência.
Em resposta a factos tão lamentáveis, a Embaixada Solidária reafirma o seu compromisso em criar e fortalecer redes de apoio às mulheres migrantes. A entidade reconhece a importância de facilitar o acesso a serviços essenciais, de suporte psicológico e jurídico, além da promoção de iniciativas que visem a proteção e valorização da mulher migrante em situações de vulnerabilidade.
Diante desse acontecimento trágico, a Embaixada Solidária clama por providências imediatas das autoridades competentes e convoca a sociedade para se unir na construção de políticas públicas eficientes, que visem prevenir a violência de gênero e oferecer proteção às mulheres migrantes e refugiadas. O distanciamento social e o isolamento em que muitas dessas mulheres devem ser urgentemente abordados, pois esses fatores não só agravam sua situação, mas também tornam alvos mais simples de atos de violência.
O feminicídio de Marianny é um chamado à ação e uma triste lembrança da necessidade de um compromisso coletivo para a segurança e dignidade das mulheres. A Embaixada Solidária reafirma sua luta contra a violência de gênero e pela defesa dos direitos das pessoas migrantes, exigindo que não apenas as vozes das vítimas sejam ouvidas, mas que ações concretas sejam tomadas para garantir um futuro mais seguro para todas as mulheres.